E as Curtas a concurso são... por ordem de inscrição:
A Saga da Multa da Biblioteca
Participação de João Menezes
Série, Metamorfose
Metamorfose é uma série abstracta, com diversas linhagens de interpretação. É criado, ao longo dos nove episódios, um enredo que vai ganhando ênfase; a personagem vai-se perdendo pela solidão do “seu mundo”. Enquanto nasce uma história sobre solidão, com intuito sensibilizador, tentámos fomentar o gosto pela leitura de poesia, nas suas mais diversas formas. Porque não transpor versos audazes para uma grande pintura em movimento?Participação de Joel Anjos, 16 anos, Escola Secundária Jácome Ratton (Tomar), 11ºano.
1ºEpisódio
A personagem sente-se só, em casa. Recorda-se de momentos passados, focados noutro tom, onde a liberdade e a inequívoca felicidade rimavam naturamente. Começa aqui o delírio, num jogo onde entra o álcool como ponto de partida, que conduz a uma viagem de vela na escuridão e, por fim, no arder do que lhe resta.
Poema “Álcool”, Mário Sá-Carneiro
A personagem sente-se só, em casa. Recorda-se de momentos passados, focados noutro tom, onde a liberdade e a inequívoca felicidade rimavam naturamente. Começa aqui o delírio, num jogo onde entra o álcool como ponto de partida, que conduz a uma viagem de vela na escuridão e, por fim, no arder do que lhe resta.
Poema “Álcool”, Mário Sá-Carneiro
2ºEpisódio
O dilema da personagem recai sobre a morte. A ideia do suicídio, da fuga, tristeza e procura estão presentes. A personagem divaga, só, nas posições a tomar. Nasce um paralelismo com antíteses constantes, presentes em derrota e vencimento, fuga e paz, gritos e silêncio. O final será ditado a cada um dos fios condutores; a decisão sai da posição tomada, em vida.
Poema “Súplica”, Alfredo Brochado
O dilema da personagem recai sobre a morte. A ideia do suicídio, da fuga, tristeza e procura estão presentes. A personagem divaga, só, nas posições a tomar. Nasce um paralelismo com antíteses constantes, presentes em derrota e vencimento, fuga e paz, gritos e silêncio. O final será ditado a cada um dos fios condutores; a decisão sai da posição tomada, em vida.
Poema “Súplica”, Alfredo Brochado
3ºEpisódio
Retomando outros tempos, este episódio conduz a uma história específica. A da preparação de uma festa surpresa a uma amiga, que é trancada no quarto e lá acaba por morrer. A tragédia cai sobre a personagem, que apenas encontra como solução o seu próprio suicídio. Imaginação ou morte real; a subjectividade é total. A personagem pode manter-se viva e ter imaginado a história. Ou então, tê-la vivido.
Poema “Mea Culpa”, Antero Quental
Retomando outros tempos, este episódio conduz a uma história específica. A da preparação de uma festa surpresa a uma amiga, que é trancada no quarto e lá acaba por morrer. A tragédia cai sobre a personagem, que apenas encontra como solução o seu próprio suicídio. Imaginação ou morte real; a subjectividade é total. A personagem pode manter-se viva e ter imaginado a história. Ou então, tê-la vivido.
Poema “Mea Culpa”, Antero Quental
4ºEpisódio
A personagem viveu dois momentos; a glória, na riqueza absoluta e no vencimento de espírito, e a derrota profunda, ao medicar-se e viver ao abrigo da rua. Resta a cada um decidir qual a tomada presente da personagem, num jogo entre passado e presente, onde nenhum está definido. A loucura começa a apoderar-se dela.
Poema “A Lembrança”, Juan Ramón Jiménez
A personagem viveu dois momentos; a glória, na riqueza absoluta e no vencimento de espírito, e a derrota profunda, ao medicar-se e viver ao abrigo da rua. Resta a cada um decidir qual a tomada presente da personagem, num jogo entre passado e presente, onde nenhum está definido. A loucura começa a apoderar-se dela.
Poema “A Lembrança”, Juan Ramón Jiménez
5ºEpisódio
Um momento feliz como o do casamento é precipitado pela personagem. Entrando na igreja, vestida para casar, é surpreendida pela solidão. É deixada só. A loucura está bem presente, pelo que: ou a imaginação de um casamento ideal está a tomá-la por completo, ou foi mesmo abandonada. Seja qual for a tomada, a personagem sente-se morta, sozinha num mundo indesejado.
Poema “Morte em vida”, Alexander Search
Um momento feliz como o do casamento é precipitado pela personagem. Entrando na igreja, vestida para casar, é surpreendida pela solidão. É deixada só. A loucura está bem presente, pelo que: ou a imaginação de um casamento ideal está a tomá-la por completo, ou foi mesmo abandonada. Seja qual for a tomada, a personagem sente-se morta, sozinha num mundo indesejado.
Poema “Morte em vida”, Alexander Search
6ºEpisódio
A água ferve lentamente. A personagem serve o chá, para si e para a sua companhia imaginária. Tenta comunicar com ela, sem sucesso. Agastada pela tentativa, enlouquece cada vez mais; acaba por beber o seu chá sozinha. Aceita fazer-lhe companhia?
Poema “Se a Solidão em Nós Viver Sozinha”, Fernando Echevarria
A água ferve lentamente. A personagem serve o chá, para si e para a sua companhia imaginária. Tenta comunicar com ela, sem sucesso. Agastada pela tentativa, enlouquece cada vez mais; acaba por beber o seu chá sozinha. Aceita fazer-lhe companhia?
Poema “Se a Solidão em Nós Viver Sozinha”, Fernando Echevarria
7ºEpisódio
A ligação com o passado está presente de uma forma indesejada. Num reconhecimento de si mesma, a personagem veste roupas de um passado inesperado e tenta reconstruir momentos que certamente a marcaram positivamente. As cartas são lançadas sobre a mesa. A solidão abrange-a por completo, sendo todas as tentativas, meras manobras de distracção. Está só.
Poema “Aspiração”, Antero Quental.
A ligação com o passado está presente de uma forma indesejada. Num reconhecimento de si mesma, a personagem veste roupas de um passado inesperado e tenta reconstruir momentos que certamente a marcaram positivamente. As cartas são lançadas sobre a mesa. A solidão abrange-a por completo, sendo todas as tentativas, meras manobras de distracção. Está só.
Poema “Aspiração”, Antero Quental.
8ºEpisódio
O adultério foi cometido. Este acto é considerado crime em muitos países, sendo muitas vezes vingado com pena de morte. A personagem vive com medo por ter cometido esse delito e castiga-se, cortando-se. Desfila com o seu terço, numa viagem que a encaminhará à sua tomada final; a morte espiritual, aguardado a física.
Poema “Pecador”, Olavo Bilac
O adultério foi cometido. Este acto é considerado crime em muitos países, sendo muitas vezes vingado com pena de morte. A personagem vive com medo por ter cometido esse delito e castiga-se, cortando-se. Desfila com o seu terço, numa viagem que a encaminhará à sua tomada final; a morte espiritual, aguardado a física.
Poema “Pecador”, Olavo Bilac
9ºEpisódio - Último
Depois de uma crescente loucura, onde a personagem imaginou circunstâncias limite, a solidão ganha forma e persegue-a, numa disputa directa, numa fuga sem fim. Sem ter mais por onde ir, deixa-se abater. A solidão vence e a personagem termina no cemitério. “A Solidão mata” carimba um dos objectivos da série; para além de enaltecer a poesia, sensibilizar sobre um tema muitas vezes apagado. Mas não por isso menos importante.
Poema “Para Todo o Sempre”, Saúl Dias
Depois de uma crescente loucura, onde a personagem imaginou circunstâncias limite, a solidão ganha forma e persegue-a, numa disputa directa, numa fuga sem fim. Sem ter mais por onde ir, deixa-se abater. A solidão vence e a personagem termina no cemitério. “A Solidão mata” carimba um dos objectivos da série; para além de enaltecer a poesia, sensibilizar sobre um tema muitas vezes apagado. Mas não por isso menos importante.
Poema “Para Todo o Sempre”, Saúl Dias
O Poema
Participação de Massanori Takaki. "Lídia começa a encontrar poemas escritos em guardanapos nos lugares por onde passa. Após encontrar vários guardanapos com poemas, Lídia acredita que sejam sinais enviados pelo seu falecido pai.
Elenco: Lídia Christofoletti, Aurelio Hideki Ono, Adriano Maia e Maria Júlia Socoloviski Maia.
Equipe: Massanori Takaki - Roteiro e Direção, Leandro Algisi - Trilha original e Paulo Moura - Som Direto."
Elenco: Lídia Christofoletti, Aurelio Hideki Ono, Adriano Maia e Maria Júlia Socoloviski Maia.
Equipe: Massanori Takaki - Roteiro e Direção, Leandro Algisi - Trilha original e Paulo Moura - Som Direto."
O Poema from Massanori Takaki on Vimeo.
007 na escola das Colmeias
Participação do Agrupamento de Escolas de Colmeias/Biblioteca Escolar
A Árvore Generosa
Participação da Biblioteca Municipal de Vila Velha de Ródão
OS HAI-KAIs DO PRÍNCIPE
Participação de Maurício Squarisi. Sinopse: Em um programa da Rádio Andorinhas, Vidal Ramos apresenta os poemas de Guilherme de Almeida musicados pelo grupo Último Tipo.
Roteiro/animação/direção: Maurício Squarisi
Roteiro/animação/direção: Maurício Squarisi
Na hora de pôr a mesa
Participação de Helena Canhoto
Fórmula de Deus
Trabalho realizado por uma turma do 12º ano do Agrupamento de Escolas de Maximinos (Escola Secundária de Maximinos - ESMAX). Esta Curta-metragem baseia-se no romance "A Fórmula de Deus" de José Rodrigues dos Santos, publicado em 2006.
Documentário "Páginas Censuradas"
Participação de Erick Vieira. Direção: Erick Vieira, Sandra Reimão
Fantasia & Realidade
Trabalho realizado pelas alunas Tânia Cruz e Sara Costa da Escola Secundária Alcaides Faria - Barcelos, turma 11ºL do Curso Profissional Técnico de Multimédia, disciplina D.C.A. na categoria "Curta Bibliofilmes Infanto-juvenil
Nada Acaba Aqui
Rodado na Escola Secundária de Nelas, sob a supervisão do professor bibliotecário João Rui Sampaio. Filme onde o mistério se cruza com muito suspense. Tendo como cenário uma biblioteca abandonada, um grupo de 6 personagens procura encontrar os mistérios que ela encerra, contudo acabam todos por ter de assumir-se como seres portadores de segredos ocultos. Há sempre algo secreto em nós que não gostamos de partilhar com os demais, mas que, quando partilhado, contribui para nos sentirmos melhor.
Nada Acaba Aqui from joao sampaio on Vimeo.
Adrian Mole na crise da adolescência
Participação de Pedro Mourinha e João Figueiras, enviada pela Escola Secundária Dr. Ginestal Machado – Santarém
Diversidades
Participação enviada por Carla Brito
Untitled from Carla Brito on Vimeo.
Amor
Participação de Guilherme Castro. Curta baseada no conto Amor de Clarice Lispector, presente no livro Laços de Familia. Produzido por Guilherme de Castro, Julia Izumino e Ana Beatriz Chinelli
EXI(S)T
Participação e primeira curta de Maria Inês Teixeira com a colaboração de Sara Fagulha Pereira, que nos conta a história das últimas palavras de uma rapariga no momento em que se vai despedir do mundo. Todo o vídeo tem como base excertos de diversos poemas de Fernando Pessoa.
Xadrez
Participação de Joana Taborda. E como todos nós somos apenas peões no jogo da vida, nada como um poema de Fernando Pessoa para o provar.
BOOK DOMINATION
Participação dos alunos do 12ºQ da Escola Secundária Alves Martins, Viseu, no âmbito da disciplina de Oficina de Multimédia B, com a colaboração da equipa do BE CREAP. Sinopse: Numa biblioteca escolar em Viseu (Portugal), onde deveria reinar o silêncio, existe um mundo paralelo ao “nosso”. Aqui os livros e aparelhos electrónicos/tecnológicos tornam-se seres animados, para defender o seu território.Posto isto, quando este local se encontra deserto, um conjunto de livros organiza um exército constituído por livros de todo o tipo, desde aventura, história, arte, entre outros, com rumo ao combate às novas tecnologias que tentam agora substituir o conceito original de livros e folhas.
Assim numa longa viagem pela biblioteca, os livros são confrontados por várias ameaças nomeadamente os computadores que enviam os seus soldados “ratos” para atacar os livros e as cassetes de vídeo que tentam, igualmente, aniquila-los.
Quando algum humano aparece, todos se escondem de forma a que o seu segredo não seja descoberto, no entanto deixam para trás um rasto que intriga quem por ali passou.
Trata-se de uma história que visa valorizar os livros enquanto objecto de leitura e de sabedoria, mantendo a sua posição na biblioteca que tem por definição “Conjunto de livros, manuscritos, possuídos por um particular ou destinados à leitura pública”.
Assim numa longa viagem pela biblioteca, os livros são confrontados por várias ameaças nomeadamente os computadores que enviam os seus soldados “ratos” para atacar os livros e as cassetes de vídeo que tentam, igualmente, aniquila-los.
Quando algum humano aparece, todos se escondem de forma a que o seu segredo não seja descoberto, no entanto deixam para trás um rasto que intriga quem por ali passou.
Trata-se de uma história que visa valorizar os livros enquanto objecto de leitura e de sabedoria, mantendo a sua posição na biblioteca que tem por definição “Conjunto de livros, manuscritos, possuídos por um particular ou destinados à leitura pública”.
SOMOS O QUE LEMOS
Participação dos alunos do 12ºQ da Escola Secundária Alves Martins, Viseu, no âmbito da disciplina de Oficina de Multimédia B, com a colaboração da equipa do BE CREAP. Sinopse: A sociedade actual, longe do ancestral conceito de que “somos o que lemos” é obrigada a arranjar novas formas de nos envolvermos nas histórias escritas nas várias páginas de um livro.É esta a questão que “SOMOS O QUE LEMOS” retrata. Com a evolução das tecnologias, os filmes passaram a ter mais valor do que os próprios livros, e assim de uma forma satirizada os livros são servidos em máquinas de refrigerantes e snacks, para serem consumidos pelos cidadãos, fazendo-os encarnar as histórias de cada livro, como é o caso representado.
Posto isto, como o livro é um “conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas”, assim que este conjunto é “consumido” cria-se um único mundo entre o leitor e a história, deixando de existir leitor e passando a existir personagem.
Por vezes o envolvimento é tal, que acabamos por nos perder nas páginas/folhas previamente “comidas”, desaparecendo para a eternidade da leitura de outros.
Posto isto, como o livro é um “conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, soltas ou cosidas, em brochura ou encadernadas”, assim que este conjunto é “consumido” cria-se um único mundo entre o leitor e a história, deixando de existir leitor e passando a existir personagem.
Por vezes o envolvimento é tal, que acabamos por nos perder nas páginas/folhas previamente “comidas”, desaparecendo para a eternidade da leitura de outros.
O Pai da Criança
Participação enviada por António Lopes. "Sátira à «boa» literatura, que brota como cogumelos venenosos" feita pela turma 12.º A -Figueira de Castelo Rodrigo, inspirada em “Momentos”, livro de Cristiano Ronaldo
O Sapo Apaixonado
Curta - Filme baseado na história do Sapo Apaixonado realizado pela Biblioteca da Escola Básica Dr. Abranches Ferrão. Enviado pela professora Liliana Melo
O Aniversário
Curta-metragem experimental baseada no poema "O Aniversário" de Fernando Pessoa. Enviada pela professora Liliana Melo